01. O que é o Atonismo?
O Atonismo é a primeira
manifestação monoteísta documentada em linguagem escrita e por material
arqueológico, sendo adotada como a religião oficial no antigo Egito enquanto
uma nação politicamente organizada no governo do faraó Akhenaton, ou seja, é
considerada como a primeira religião monoteísta pela história universal através
de documentos, fatos históricos e pesquisas realizadas através de métodos
científicos e dentro de um período cronológico histórico.
02. Onde surgiu o Atonismo?
No Antigo Egito durante a
XVIII dinastia, mais precisamente durante o governo do faraó Akhenaton,
anteriormente chamado de Amenhotep IV ou Amenófis IV.
03. Quando surgiu o Atonismo?
As primeiras ideias sobre o
Atonismo surgiram com Tutmés IV, avô de Akhenaton que acreditava em um deus solar. Quando Akhenaton iniciou o Atonismo, ele revelou a coerente teologia atonista, ensinando que Deus é um ser bondoso de luz espiritual (luz akh), Ele não apresenta forma humana ou animal e seu espírito habita o Pt (Paraíso, em egípcio). Além disso, os pais de Akhenaton almejavam a revolução atonista. O
grande sinal para o início do Atonismo foi quando Amenhotep III (pai de
Akhenaton) construiu um lago perto do palácio de Malkata para a sua esposa Tiy
(mãe de Akhenaton). Neste lago foi colocada uma magnífica barca dourada. Essa
barca real foi denominada por eles como “Tehen Itn” que significa “Esplendor de
Aton”. O zarpar dessa barca e a apresentação dessa solenidade foram realizadas por Akhenaton, dando início as atividades atonistas por esse faraó. Este fato histórico ocorreu há mais de 3.370 (três mil e trezentos e setenta) anos antes do presente, durante a corregência de Akhenaton com seu pai.
04. Quem revelou o Atonismo para a humanidade?
Akhenaton, faraó da XVIII
dinastia egípcia, filho do faraó Amenhotep III e da rainha Tiy, nascido ao 01
de janeiro de 1377 a.C. revelou toda a doutrina da religião atonista.
05. O Atonismo é uma religião monoteísta?
Sim, os primeiros 08 (oito)
anos caracterizaram uma fase proto-monoteísta, neste período Akhenaton estava
divulgando a doutrina atonista e preparando uma revolução religiosa monoteísta
para o mundo antigo. A partir do 9º ano do seu governo, o Atonismo seguiu como
sendo um monoteísmo estrito, ético e universal que proibiu todos os cultos do
panteão dos deuses egípcios, destituiu seus sacerdotes e fechou os seus
templos, ficando somente o único Deus de luz.
06. O Atonismo é uma religião panteísta?
O Atonismo não é uma doutrina
religiosa panteísta, visto que para o panteísmo Deus é tão somente o universo,
contudo o Atonismo ensina que Deus é tudo no todo infinito, sendo o Akh divino
(essência espiritual divina) separado dos seus três infinitos campos de energia
que o constituem, a saber, Ta (campo físico), Duat (campo astral) e Pt (campo
divino). O Atonismo ensina que ao concluirmos a nossa evolução espiritual
(iluminação) seremos espíritos livres e não seremos absorvidos pela essência de
Deus como prega o panteísmo, ou seja, não perdemos nossa individualidade. Somos
espíritos gerados pelo único Deus e voltaremos ao seu mundo para juntos com Ele
sermos trabalhadores nos seus propósitos.
07. O Atonismo já foi um henoteísmo?
Durante os 08 (oito)
primeiros anos do governo de Akhenaton, o Atonismo apresentou uma fase
proto-monoteísta, uma preparação para o monoteísmo. Neste período
Akhenaton ministrou palestras por todo o Antigo Egito sobre
a doutrina religiosa monoteísta ensinada pelo Atonismo. Nesta fase Akhenaton
ainda tolerava o politeísmo esperando o amadurecimento religioso dos povos.
A partir do 9º ano de seu
governo, na fase de consolidação do Atonismo como religião rigorosamente
monoteísta, ética e universal, Akhenaton revelou que único Deus
apresenta-se pela união de todas as luzes cósmicas (energia akh) que formam
todas as coisas e que estão presentes nos três infinitos campos divinos. O
Atonismo não é uma religião diteísta, ou seja, não aceita a
existência de dois seres poderosos (deuses), um do bem outro do mal que
competem eternamente nos universos gerando as sementes do medo, dos
preconceitos e da incredulidade.
08. Onde e como foi construída a cidade
atonista de Akhetaton?
No final do quinto ano para
o início do sexto ano de seu reinado, Akhenaton inicia a construção de uma
nova capital para o antigo Egito, uma cidade dedicada exclusivamente ao
Atonismo que até então não tinha um centro religioso de culto. O local
escolhido situava-se entre Mênfis e Tebas, na margem direita do rio Nilo.
Recebeu o nome de Akhetaton que significa o “Horizonte de Aton”. A cidade de
Akhetaton foi a primeira cidade totalmente planejada da humanidade, sendo
construída em tempo recorde de aproximadamente 04 (quatro) anos. Foi para a
construção dessa cidade que surgiu o talatat, uma pedra de três palmos, que foi
o primeiro material pré-fabricado proveniente de rochas sedimentares para
erguer construções e que podiam ser facilmente transportados por um homem
mediano sem comprometer sua estrutura óssea e muscular. Atualmente, Akhetaton
se encontra em ruínas, devido à tentativa dos opositores de Akhenaton em
retirá-lo da memória egípcia. Ela está na localidade egípcia conhecida como
Tell El Amarna.
09. Akhenaton construiu Akhetaton inaugurando
o primeiro sistema de governo teocrático socialista?
Akhetaton foi um modelo de
“cidade celestial” governada dentro de um sistema teocrático socialista,
objetivando uma sociedade humanizada, pacificada e com benefícios para todos os
seus habitantes, conforme os ensinamentos atonista, para que as
civilizações do mundo antigo pudessem visitá-la e repensarem os valores do bem
e da paz numa sociedade fraterna, civilizada e sem guerras. Akhenaton conseguiu
amparar os idosos abandonados e as crianças órfãs e maltratadas, erradicar a
mendicância e libertou os escravos oferecendo-lhes trabalho remunerado na
construção civil da cidade de Akhetaton,
10. O que é o Papiro Neter? O que ele ensina?
O Papiro Neter é um
documento inicialmente esotérico (ssta, secreto em egípcio) do Grande Templo de
Aton. Este documento religioso milenar e akáshico (transcrição espiritual) que
se apresenta em uma linguagem remota, afirmativa foi inicialmente reservada
apenas aos poucos sacerdotes dos templos atonistas. E é através do Papiro Neter
que o Atonismo ensina como o mundo surgiu, o caminho mais curto para se
retornar ao campo de Deus e também responde claramente as quatro grandes
perguntas que fazem filósofos, religiosos, cientistas e ateus, quais sejam: O
que somos? De onde viemos? Para onde vamos? Qual o objetivo de nossas vidas?
11. Quais os três mandamentos da religião
atonista?
Segundo o Papiro Neter, um
documento inicialmente esotérico do Grande Templo de Aton, que traz os
conhecimentos atonista, em seu capítulo 03 versículo 17, os três preceitos para
atingirmos a iluminação são estes: amar ao Deus único com verdade, amar a si
mesmo com renúncia e amar aos vivos sem apego.
“Cap. 03; 17: Eis os três preceitos para
a vossa iluminação:
* Amareis a mim, o único Deus com verdade;
* Amareis a ti com renúncia;
* Amareis aos vivos sem apego.”
12. O Atonismo acredita na vida após a morte?
Sim, a vida é transitória
no Ta (campo físico), daqui partimos para outras dimensões e levamos conosco os
conhecimentos, as experiências, os sentimentos, as dádivas e as dívidas
adquiridas da nossa vida na Terra.
13. Os atonista ensinam a doutrina da
reencarnação?
Sim, a reencarnação é um
ciclo de idas e vindas da alma (ba, em egípcio) sempre em um novo corpo, a
partir de uma nova gestação embrionária objetivando a iluminação para
retornarmos ao mundo do único Deus com o verdadeiro sentimento do amor
fraterno. Os ciclos reencarnatórios acontecem geralmente de 33 a 40 vidas
físicas em diversas situações de aprendizagem, mas sempre na forma humana,
nunca em forma de animais, plantas e minerais. Podem haver mais reencarnações,
caso necessário para se completar o processo de iluminação, ou seja, para
chegar a perfeição. Uma ba (alma) reencarna pobre, rica, em diversas etnias e
civilizações, renasce ora homem ora mulher, em diversos tipos de provas e em
outras situações de aprendizagem. Depois da iluminação só acontecem
reencarnações missionárias. Esses ciclos reencarnatórios constituem uma prova
da justiça divina misericordiosa. As penas eternas não existem, todos
retornaremos a luz em Pt (lê-se “pê” e significa paraíso em egípcio).
14. Por que o Atonismo ficou milhares de anos
protegido dentro das escolas esotéricas?
Sua limitação ao meio
esotérico ocorreu devido a grande perseguição realizada pelos sacerdotes das
antigas religiões politeístas egípcias, do faraó Horemheb e de todos os faraós
ramessíadas na fase pós-Akhenaton e ainda por alguns livres pensadores e
fanáticos religiosos na idade contemporânea.
15. Como os atonistas explicam o princípio da
vida e da humanidade?
A ciência atonista afirma
que a essência da vida terrena não estava presente na nossa formação
planetária. Numa atmosfera em construção e com baixa proteção aos aerólitos, o
princípio da vida atravessou dentro de biometeoritos (aerólitos condritos
carbonáceos), que são rochas vindas do espaço sideral contendo estruturas de
DNA, chamadas de nucleobases (blocos de construção do código genético) que
caíram dentro do Num (oceano primordial, em egípcio). Essas rochas abrigaram a
base para a construção da vida planetária. Sob a ação radioativa de aton (sol),
das altas temperaturas no Num e das constantes descargas elétricas atmosféricas
direcionadas para o oceano primordial fizeram com que as rochas liberassem para
o Num o princípio da vida na Terra.
16. Qual a relação do sol, chamado em egípcio
”itn” para com os ensinos atonistas?
O sol (itn) é apenas uma
partícula do Khat (corpo físico, em egípcio) do único Deus que emana a força
vital, sendo a fonte de energia divina mais próxima do nosso planeta e por onde
o Deus único controla o ciclo da vida na Terra. Aton é considerado pelos
seguidores de Akhenaton como o mais importante canal de energia divina que
mantém a vida no planeta, por isso são chamados de atonistas. O ITN, foi também
o mesmo nome dado ao Deus único atonista pelo fato do sol ser a principal
parte e fonte transmissora de energia vital do khat divino conhecida pela
humanidade.
17. Akhenaton se considerou um deus vivo?
Os antigos egípcios
acreditavam que o rei que conseguisse a unificação das duas terras (Alto e
Baixo Egito) seria considerado um deus. Essa crença levou a divinização de
todos os faraós, exceto Akhenaton que rejeitou esse título. Akhenaton,
diferente de todos os outros faraós, nunca se considerou um deus. Pelo fato de
encontrar-se na condição de missionário divino, ele trabalhava como sacerdote
intercessor entre o único Deus e a humanidade que não estava preparada para
entender o Deus verdadeiro como um ser espiritual bondoso e invisível, assim,
só Akhenaton e o único Deus conheciam profundamente a doutrina atonista. Ele
apresentava-se como um filho do Deus único e assim irmão de todos os seres
humanos conforme se verifica no trecho a seguir transcrito do Grande Hino a
Aton: “Você está no meu coração, não há ninguém que o conhece, exceto seu filho
Neferkeperura Uaenra”.
18. O Atonismo foi uma religião que veio
revelar o monoteísmo ou era uma religião para confrontar com as várias
correntes religiosas e políticas presentes no antigo Egito?
Akhenaton não era o
sucessor direto ao trono do Egito. Desde o seu nascimento tinha-se por certo
que o seu irmão Tutmósis sucederia o seu pai Amenhotep III, contudo Tutmósis
morre precocemente. Akhenaton assume uma corregência com seu pai e após
terminar seus estudos para formação sacerdotal em Heliópolis constrói o
primeiro templo atonista dentro do complexo religioso de Karnak, o Templo
Gempaatón, o que foi considerado uma afronta a todos os sacerdotes dos deuses
que teriam seus templos vigiados por Akhenaton nessa área religiosa politeísta.
Akhenaton implantou o monoteísmo visando o combate a todo o panteão de deuses,
entretanto visou a mais corrupta religião egípcia que foi o Amonismo (deus
Amon). Os amonistas detinham uma parte ilegal da arrecadação de impostos na capital
do Egito (Tebas). Vale ressaltar que só o Estado egípcio podia arrecadar
impostos. Os amonistas eram donos ilegítimos de várias minas de ouro na Núbia e
mantinham cultos sanguinários contrários aos princípios atonistas. Akhenaton
combateu também os amonistas por tentarem um golpe para coletar impostos não só
em Tebas (capital do Egito), mas em todo o antigo Egito. Como os amonistas eram
poderosos e o maior empecilho para implantar a teologia monoteísmo, Akhenaton
combateu essa religião primitiva com rigor através de decretos faraônicos e sem
lutas sanguinárias, destituindo os sacerdotes, fechando os templos e devolvendo
aos cofres públicos os bens apropriados pelos amonistas através da Revolução
Religiosa Atonista que objetivou claramente a finalização de todos os cultos
politeístas no Egito antigo. Akhenaton combateu da mesma forma os templos
osiristas, ptahristas, khnumeristas, bastetistas, sobekistas, taurtaristas e
outras religiões do panteão de deuses egípcios. Akhenaton, conforme a teocracia
social atonista, costumava dividir as riquezas, cuidando da saúde, educação e
assistência social da população egípcia, contudo toda a riqueza recuperada por
Akhenaton ao reintegrar as minas de ouro da Núbia, a arrecadação de impostos, a
tomada dos celeiros e campos produtivos amonistas não foram suficiente para
reparar as consequências da pobreza deixada pelos amonistas ao longo dos
anos na populosa cidade de Tebas que tinha milhares de miseráveis adoradores do
deus Amon. Quando Akhenaton iniciava com sucesso a recuperação da economia egípcia, os antigos sacerdotes amonistas destituídos tramaram uma conspiração que culminou com assassinato do genial faraó Akhenaton, deixando o antigo Egito sem um governante, fato que agravou a situação social e econômica já delicada, possibilitando alguns historiadores e opositores concluírem erroneamente que Akhenaton foi o responsável por essa fase crítica da economia no antigo Egito.
19. O Atonismo acredita em vidas em outros
mundos?
Os atonistas crêem que a
humanidade não está sozinha nos universos. Existem outras formas de vidas em
diferentes freqüências e graus de evolução em outros mundos. O Atonismo ensina
que os planetas que giram ao redor das estrelas em infinitos universos podem
ser habitados por seres espirituais ou por seres corpóreos que podem se
apresentar desde vidas primitivas iniciantes (seres microscópicos) a complexos
seres inteligentes e em graus de evolução diferentes. Cabe a constituição
física de cada planeta em evidência oferecer a condição que se adéqua ao tipo
de vida que neles existem. Os seres corpóreos que habitam outros mundos podem
apresentar outras características que podem ser diferentes e superiores à forma
humana. O importante é que essas formas físicas tenham atingido um estado de
inteligência introspectiva profunda que possa receber um espírito.
20. Os atonistas acreditam na comunicação com
os mortos?
Sim. Os espíritos dos
fenecidos interagem constantemente com o mundo material, onde podemos fazer
contato através de ipwtys (médiuns), dependendo de onde estes espíritos se
encontram e com a permissão dos hamemets (espíritos perfeitos que já atingiram
o grau máximo de evolução) e de Deus. Os ipwty(s) são meios para o contato
entre os campos do Duat (mundo astral) e Pt (mundo de Deus). As comunicações
medianas, ou mediúnicas, ocorrem de maneira espontânea, sem invocações, e
acontecem preferencialmente nos templos atonistas em sala reservada onde o
ipwty se posiciona de maneira concentrada, confortável e segura para receber e
transmitir a mensagem espiritual. O relacionamento entre a humanidade e os
sahus (espíritos desencarnados) são fortes e constantes. No atonismo o contato
espiritual é gratuito, assim como todas as atividades de assistência aos pobres
e sofredores.
21. Qual a relação entre o Atonismo e o
judaísmo?
Segundo Freud, “o pai da
psicanálise, que preconiza em seu livro “Moisés e o
Monoteísmo”, que Moisés foi um egípcio nativo,
criado pela família real egípcia e sua religião foi diretamente influenciada
pelo monoteísmo atonista. Vários teólogos demonstram em consonância com Freud que o
Atonismo influenciou o judaísmo demonstrando que o Salmo bíblico 104 foi
escrito com base no Grande Hino a Aton.
22. Como provamos que o faraó Akhenaton não
foi o faraó do êxodo bíblico?
A própria bíblia quando
afirma que o êxodo ocorreu na época que estavam sendo construídas duas cidades
celeiros chamadas Ramsés e Pitom (Livro do Êxodo capítulo 01 versículo 11).
Cidades estas que foram erguidas, segundo a arqueologia enquanto ciência, no
governo do faraó Ramsés II, ou seja, aproximadamente um século após o reinado
de Akhenaton.
23. Como faleceu Akhenaton?
Conforme registros
akáshicos, no anoitecer do dia 23 de novembro de 1336 a.C, após concluir sua
missão, Akhenaton faleceu vítima de uma conspiração amonista na cidade de
Akhetaton. O corpo de Akhenaton foi escondido e sem mumificação, o que
favoreceu o seu esquecimento por milênios.
24. Como o Atonismo descreve o único Deus?
Os conhecimentos atonistas
descrevem o Akh (espírito, em egípcio) de Deus como o Ser supremo, sábio, bom,
justo, atemporal, adimensional, universal e de imensurável complexidade. Essa
consciência universal é caracterizada pela perfeição de um sistema inteligente
de energia que transcende a dualidade tempo-espaço do campo físico. O Atonismo
descreve que Deus em sua essência é a consciência superior, sendo formada pelo
esplendoroso Ser de energia espiritual, única, luminosa, branca radiante,
transcendental, infinda, benéfica, perfeita e geradora de tudo no Todo. O
Papiro Neter no seu capítulo 01, versículo 30 descreve o Akh do único Deus:
“Para o vosso limitado
entendimento, o meu akh é um ser de luz branca brilhante, único, supremo,
amoroso, perfeito, sábio, poderoso, gerador, justo, feliz, benfeitor,
diligente, infinito, envolvente, equilibrante, eterno, vivificante, imutável e
sem forma.”
25. Como o Atonismo prova a existência de
Deus?
O Atonismo vem comprovar a
existência do único Deus através das interações entre as leis físicas e as
relações químicas que culminam nos processos biológicos que são de uma
complexidade extrema e ainda não dominada por completo pela ciência humana. A
genética molecular não é capaz de produzir do zero, por adicionamento de
subpartículas atômicas, os átomos que formam a molécula do DNA que são
desenvolvidas por uma “tecnologia divina”. Essa tecnologia age dentro de
sistemas propensos para recebê-la, ou seja, previamente organizados por um
comando lógico (Deus). Assim, a genética deixa transparecer um agente causal,
denotando a existência de um ser gerador através da estrutura e funcionamento
das moléculas de DNA que é um armazenamento engenhoso e um processador
ultrarrápido para a quantidade de informações processadas. Sendo uma estrutura
de extrema complexidade, até hoje só foi possível ser estudada, trabalhada e
modificada pela ciência humana, porém nunca gerada pelo homem. O DNA guarda
códigos genéticos capazes de trazer pistas inteligentes para a construção de um
organismo e seus descendentes. As informações genéticas conhecidas pelo homem
sobre o DNA humano levou bastante tempo para serem reveladas e seus códigos
decifrados, dentro de uma obra de engenharia fantástica! Seria o DNA apenas
originado de um processo do improdutivo acaso? Ou uma obra complexa de um ser
de suprema inteligência? Partindo de uma análise racional de fatos e
consequências, alguém sensato logo teria uma resposta lógica. Nada comprovaria,
mesmo por bilhões de anos de tentativas, que o acaso (mutável, inconsistente e
impreciso) possa ter desenvolvido uma “tecnologia gerativa” e criado estas
complexas estruturas moleculares. Assim é possível provar racionalmente a
existência de Deus através de uma minuciosa análise da estrutura do DNA que
contém informações genéticas codificadas, lógicas, constitutivas e
hereditárias. A existência desses códigos genéticos denota a existência de uma
inteligência suprema, participativa e mantenedora. Negar pela lógica a
existência de Deus perante a perfeição das leis físicas que são constantes e a
codificação da própria vida nas moléculas de DNA ou até mesmo frente a
complexidade da vida nos ecossistemas é no mínimo questionável. O todo e a vida
são muito complexos para terem origem na imprecisão do acaso ou de “leis
cegas”. Toda lei precisa de um legislador para elaborá-la, implantá-la e
sustentá-la. O controle de sua execução é fundamental para que ela não seja
mutável, conflitante e autodestrutiva. O universo e tudo o que nele existe têm
sua causa em um princípio inteligente, DEUS. A terceira Lei de Newton postula
que nunca haverá uma ação sem reação, assim toda obra inteligente tem um
criador inteligente. O mais difícil é provar que Deus não existe!
26. Por que o Atonismo é conhecido como a
religião da luz?
Desde o princípio os
atonista cultuavam a luz cósmica, principalmente a luz solar devido aos seus
efeitos vitais positivos. Alguns dos primeiros atonistas chegaram a acreditar
que o disco solar era um orifício móvel no céu por onde Deus emanava diretamente
a sua luz Akh (luz divina). O elemento luz simboliza Deus e tem o significado
de purificação e perfeição espiritual, sendo a iluminação espiritual o objetivo
de vida dos atonistas. Por isso é comum nos templos e nas casas dos atonistas a
presença simbólica e constante de uma luz sutil. O atonismo afirma que Deus é
uma luz akh única (energia).
27. Por que o Atonismo é também chamado de
religião verde?
O Atonismo é a primeira
religião ecológica da humanidade, é a religião verde por objetivar o respeito,
o equilíbrio ecológico e a conservação do meio ambiente como forma de respeitar
e cuidar do khat divino (corpo físico de Deus) que é o todo material. Tais
cuidados com a natureza estão demonstrados na arte amarniana onde os artistas
pintavam sempre os animais livres e não mais mortos em caçadas como era comum
no governo dos outros faraós.
28. Por que o Atonismo saiu do meio esotérico
e volta a apresentar-se publicamente na atualidade?
Atualmente, perante leis
internacionais de proteção a livre expressão dos credos religiosos, a religião
atonista saiu do meio esotérico e se reapresentou também em rede de comunicação
virtual descrevendo os primeiros registros escritos monoteístas sobre a
natureza divina, a origem do nosso universo e o caminho para se atingir
com brevidade a perfeição (iluminação).
29. Quais foram os maiores opositores a
revolução monoteísta?
Akhenaton enfrentou
energicamente os templos de Amon (em egípcio imn, que significa escondido)
sendo estes os seus maiores opositores. A religião amonista era formada por uma
trindade de deuses, a saber, Amon, Mut e Khonsu, a imagem de Amon era guardada
em uma câmara escondida. Somente os seus sacerdotes podiam cultuá-la. Esses
sacerdotes acumularam fortunas através de ofertas oferecidas pelos fieis
amonistas. A religião amonista implorava em seus cultos o ouro dos presentes
prometendo-lhes ajudas de Amon, além de seus sacerdotes enveredarem trabalhos
de feitiçaria com fórmulas pagas e com sacrifícios de animais. A imagem de Amon
quando representada em forma zoomórfica era um carneiro com chifres curvos e
sua forma antropomórfica se apresentava como um homem de barbas, usando na
cabeça uma touca com duas longas plumas, com o seu órgão genital ereto e com um
cetro no formato de chicote. O deus Amon, para grande parte dos antigos
egípcios, era o deus da vitória nas guerras do Egito. Através das lutas armadas
os sacerdotes amonistas encorajavam os soldados e ao faraó a vencer as batalhas
embora de forma cruel, ceifando muitas vidas inocentes.
30. Qual a relação de Freud com o Atonismo?
Freud, “O Pai da psicanálise”, nascido em família judia, preconiza em seu livro Moisés e o Monoteísmo”, que a origem do monoteísmo não ocorreu entre os judeus, mas que o principio da crença em um único Deus é de origem egípcia. Freud afirmou que o monoteísmo se revelou inicialmente através do faraó Akhenaton em sua religião no antigo Egito conhecida como atonismo.
30. Qual a relação de Freud com o Atonismo?
Freud, “O Pai da psicanálise”, nascido em família judia, preconiza em seu livro Moisés e o Monoteísmo”, que a origem do monoteísmo não ocorreu entre os judeus, mas que o principio da crença em um único Deus é de origem egípcia. Freud afirmou que o monoteísmo se revelou inicialmente através do faraó Akhenaton em sua religião no antigo Egito conhecida como atonismo.